Febraban refaz cálculo de planos econômicos
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) calcula que os bancos tiveram uma receita bruta de R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões com a aplicação dos recursos da faixa livre da poupança nos planos econômicos editados entre 1986 e 1991.
Em 2010, perícia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) apontava que os bancos teriam obtido um ganho de R$ 441 bilhões. Essa é a cifra, apresentada em um parecer, que está sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Descobrimos que há erro de cálculo grande, de múltipla contagem, que reduz este número a R$ 17 bilhões ou R$ 20 bilhões em vez dos R$ 441 bilhões", disse Murilo Portugal, presidente da Febraban, durante evento realizado ontem em São Paulo.
Na semana passada, o STF adiou mais uma vez o julgamento das ações sobre os planos econômicos, sem definir uma nova data para a decisão.
Os ministros atenderam a um pedido feito pela Procuradoria Geral da República para que os cálculos dos ganhos dos bancos com os planos econômicos fossem refeitos. O governo estimava uma receita de R$ 26 bilhões, número também diferente daquele apresentado pelo Ministério Público Federal.
Questionado durante o evento se o adiamento da decisão do STF representa uma vitória para os bancos, Portugal afirmou que "foi um esclarecimento de uma dúvida que surgiu durante os debates orais no STF".
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) calcula que os bancos tiveram uma receita bruta de R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões com a aplicação dos recursos da faixa livre da poupança nos planos econômicos editados entre 1986 e 1991.
Em 2010, perícia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) apontava que os bancos teriam obtido um ganho de R$ 441 bilhões. Essa é a cifra, apresentada em um parecer, que está sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Descobrimos que há erro de cálculo grande, de múltipla contagem, que reduz este número a R$ 17 bilhões ou R$ 20 bilhões em vez dos R$ 441 bilhões", disse Murilo Portugal, presidente da Febraban, durante evento realizado ontem em São Paulo.
Na semana passada, o STF adiou mais uma vez o julgamento das ações sobre os planos econômicos, sem definir uma nova data para a decisão.
Os ministros atenderam a um pedido feito pela Procuradoria Geral da República para que os cálculos dos ganhos dos bancos com os planos econômicos fossem refeitos. O governo estimava uma receita de R$ 26 bilhões, número também diferente daquele apresentado pelo Ministério Público Federal.
Questionado durante o evento se o adiamento da decisão do STF representa uma vitória para os bancos, Portugal afirmou que "foi um esclarecimento de uma dúvida que surgiu durante os debates orais no STF".
(Carolina Mandl - Valor Online)
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