Reajuste acima da inflação para aposentados do INSSGoverno se compromete a estudar proposta que aumenta benefícios em até 11,7%
POR ALINE SALGADO
Rio - Aposentados e pensionistas do INSS que recebem benefícios acima do salário mínimo (R$ 545) podem ter reajuste maior que a inflação já no ano que vem. A Previdência Social, por meio do secretário executivo Leonardo Rolim, admitiu que vai levar a proposta que prevê aumento de 11,7% aos segurados ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, e à presidenta Dilma Rousseff.
Centrais sindicais e entidades representativas dos aposentados exigiram que o governo apresente, em até 10 dias, um posicionamento sobre o apoio ou não à proposta. A fórmula de reajuste considera o percentual da inflação estimada para o ano de 2012, em 5,7%, mais 6% do Produto Interno Bruto (PIB), totalizando 11,7%.
Segundo a Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (Cobap), o peso nas contas públicas do reajuste seria da ordem de R$ 8 bilhões. No entanto, o impacto poderia ser minimizado pela previsão de aumento nas receitas para a Seguridade Social, no valor de R$ 47 bilhões.
Centrais sindicais e entidades representativas dos aposentados exigiram que o governo apresente, em até 10 dias, um posicionamento sobre o apoio ou não à proposta. A fórmula de reajuste considera o percentual da inflação estimada para o ano de 2012, em 5,7%, mais 6% do Produto Interno Bruto (PIB), totalizando 11,7%.
Segundo a Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (Cobap), o peso nas contas públicas do reajuste seria da ordem de R$ 8 bilhões. No entanto, o impacto poderia ser minimizado pela previsão de aumento nas receitas para a Seguridade Social, no valor de R$ 47 bilhões.
“Bastaria remanejar despesas correspondentes para conceder o aumento. O governo tinha acordo com as centrais para implantar política de valorização dos benefícios que previa o reajuste de 80% sobre PIB, mas eles romperam com a base parlamentar. Como ministro, Garibaldi Alves tem condições de articular com a Presidência e a Fazenda um aumento real”, avalia o assessor econômico da Cobap, Maurício Oliveira.
Pressão no Congresso Nacional
A Cobap espera que, até o dia 14 de outubro, a Previdência Social agende uma reunião extraordinária com o Grupo de Trabalho para apresentar o posicionamento do governo a respeito do reajuste.
A Cobap espera que, até o dia 14 de outubro, a Previdência Social agende uma reunião extraordinária com o Grupo de Trabalho para apresentar o posicionamento do governo a respeito do reajuste.
Mas a confederação não pretende perder tempo e vai brigar em outras frentes para garantir o aumento acima da inflação. Na próxima terça-feira, a Cobap ganhará uma sessão especial na Câmara para comemoração do seu aniversário. A entidade vai utilizar o encontro para convencer mais deputados federais a apoiar a proposta de reajuste.
Segundo o presidente da Cobap, Warley Martins, o apoio na Câmara é geral. “Já temos mais de 150 deputados conosco”, disse o dirigente. O reajuste de 11,7% poderá entrar no orçamento de 2012, por meio de emenda até o dia 22 de dezembro.
Fonte: O DIA ONLINE.
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