Faz mal, sim
O entra e sai de ambientes quentes para refrigerados ataca o sistema respiratório
Tetra/Corbis/Latistock; Istockphoto; Divulgação
O motivo: "O contraste térmico abrupto associado ao ar seco e à poluição compromete os mecanismos de defesa das vias respiratórias", explica o médico Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica. Os anticorpos do pulmão tornam-se menos eficientes e os cílios e alvéolos trabalham menos na expulsão de partículas, como poeira e poluição. Isso favorece o acúmulo de secreção no sistema respiratório. O organismo fica predisposto a infecções e mais suscetível a vírus de gripes e resfriados. Nos portadores de doenças pulmonares, como asma, bronquite e enfisema, o quadro pode se agravar.
As consequências: vão de tos-se, rouquidão e garganta irritada a sinusite e conjuntivite
Como amenizar o problema: recomenda-se deixar recipientes com água nos recintos fechados refrigerados para manter o ambiente menos seco. É preciso ainda evitar as mudanças bruscas de temperatura, principalmente as diferenças superiores a 10 graus, e permanecer agasalhado em ambientes frios. A limpeza do filtro do ar-condicionado deve ser feita mensalmente.
Outros especialistas consultados: os arquitetos Carla Dichy e Marcelo Rosset; o engenheiro Oswaldo Bueno, da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava); Andréa Apponi, gerente-geral de marketing da Whirlpool na América Latina
Com reportagem de Gabriella Sandoval e Daniela Macedo
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