Veja alternativas aos preços altos dos medicamentos
por Alessandra Horto
Pesquisar em sites e pechinchar valor de remédios são dicas para combater reajuste
Rio - Com o reajuste autorizado pelo governo federal de até 5,68% em nove mil medicamentos, a partir de segunda-feira, especialistas orientam consumidores a pesquisar em diversas redes de drogarias antes de comprar. É a principal regra para fugir dos preços altos. Medicamentos de maior uso por pacientes, como analgésicos e antibióticos e para diabetes e colesterol são os que mais aumentaram.
Telefone e internet são grandes aliados, principalmente, para quem não tem condição de bater perna atrás de preço baixo ou não tem tempo de ficar pesquisando de loja em loja. Quem dá a dica é o professor de Finanças do Ibmec-Rio, Gilberto Braga.
Segundo ele, a internet e o telefone são as formas mais fáceis de procurar o melhor preço. Outra dica do especialista é buscar drogarias e farmácias que ofereçam desconto para funcionários de empresas ou por meio do plano de saúde.
Terão reajuste os remédios de marca, os similares e os genéricos. Estão na lista do limite máximo (5,68%), antibióticos, anti-hipertensivos, para diabetes, analgésicos e os antiácidos. Anestésicos terão aumento de 3,35%. Já os medicamentos para combater o câncer e para doenças cardiovasculares terão o percentual mais baixo de reajuste; 1,02%.
Gilberto Braga avalia que as grandes redes deverão demorar para repassar o novo preço para o consumidor, por ter maior estoque. Porém, farmácias de bairro ou de menor porte devem aumentar os remédios já a partir da próxima semana.
Coordenadora institucional da ProTeste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), Maria Inês Dolci orienta que o paciente não deve ter vergonha de pechinchar para conseguir desconto. A Farmácia Popular, do governo federal, também é outra aliada. “Uma vez que o programa oferece o remédio, basta cadastrar o CPF na unidade e apresentar a receita médica”, explica.
>>> Clique aqui para conferir a lista dos remédios
Médicos também podem orientar os consumidores
Para Maria Inês Dolci, da ProTeste, os pacientes que encontrarem dificuldades para conseguir desconto, devem voltar em seus médicos e pedir orientação. Principalmente, para quem pensa em recorrer aos genéricos. “O princípio ativo da fórmula também pode ser mais explorado pelo médico e pelo paciente, em busca de conseguir o melhor preço”, explica a coordenadora.
Programas de fidelidade de laboratórios e farmácias também são citados pela especialista. Segundo Maria Inês, muitos consumidores não sabem que têm direito ao desconto após efetuar cadastro nas empresas.
SEM REPOSIÇÃO
O Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo questionou o percentual máximo de reajuste autorizado pelo governo, de 5,68%. Em nota, o sindicato informou que a “ indústria farmacêutica continua submetida a fortes pressões de custo e não poderá repor integralmente o aumento das despesas de produção”.
Para a entidade, o governo poderia evitar ou minimizar eventuais aumentos ao consumidor se estendesse à indústria farmacêutica o mesmo benefício da desoneração fiscal que concedeu a outros setores. “Na média ponderada, o reajuste autorizado pelo governo é de 3,52%, ante um aumento médio dos custos de produção das empresas de 13% a 18% no ano passado, principalmente com pessoal, insumos e matérias-primas. No período de 2006 a 2013, o reajuste de remédios ficou em 35,76% na média.”
Fonte: O Dia - 28/03/2014
Rio - Com o reajuste autorizado pelo governo federal de até 5,68% em nove mil medicamentos, a partir de segunda-feira, especialistas orientam consumidores a pesquisar em diversas redes de drogarias antes de comprar. É a principal regra para fugir dos preços altos. Medicamentos de maior uso por pacientes, como analgésicos e antibióticos e para diabetes e colesterol são os que mais aumentaram.
Telefone e internet são grandes aliados, principalmente, para quem não tem condição de bater perna atrás de preço baixo ou não tem tempo de ficar pesquisando de loja em loja. Quem dá a dica é o professor de Finanças do Ibmec-Rio, Gilberto Braga.
Segundo ele, a internet e o telefone são as formas mais fáceis de procurar o melhor preço. Outra dica do especialista é buscar drogarias e farmácias que ofereçam desconto para funcionários de empresas ou por meio do plano de saúde.
Terão reajuste os remédios de marca, os similares e os genéricos. Estão na lista do limite máximo (5,68%), antibióticos, anti-hipertensivos, para diabetes, analgésicos e os antiácidos. Anestésicos terão aumento de 3,35%. Já os medicamentos para combater o câncer e para doenças cardiovasculares terão o percentual mais baixo de reajuste; 1,02%.
Gilberto Braga avalia que as grandes redes deverão demorar para repassar o novo preço para o consumidor, por ter maior estoque. Porém, farmácias de bairro ou de menor porte devem aumentar os remédios já a partir da próxima semana.
Coordenadora institucional da ProTeste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), Maria Inês Dolci orienta que o paciente não deve ter vergonha de pechinchar para conseguir desconto. A Farmácia Popular, do governo federal, também é outra aliada. “Uma vez que o programa oferece o remédio, basta cadastrar o CPF na unidade e apresentar a receita médica”, explica.
>>> Clique aqui para conferir a lista dos remédios
Médicos também podem orientar os consumidores
Para Maria Inês Dolci, da ProTeste, os pacientes que encontrarem dificuldades para conseguir desconto, devem voltar em seus médicos e pedir orientação. Principalmente, para quem pensa em recorrer aos genéricos. “O princípio ativo da fórmula também pode ser mais explorado pelo médico e pelo paciente, em busca de conseguir o melhor preço”, explica a coordenadora.
Programas de fidelidade de laboratórios e farmácias também são citados pela especialista. Segundo Maria Inês, muitos consumidores não sabem que têm direito ao desconto após efetuar cadastro nas empresas.
SEM REPOSIÇÃO
O Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo questionou o percentual máximo de reajuste autorizado pelo governo, de 5,68%. Em nota, o sindicato informou que a “ indústria farmacêutica continua submetida a fortes pressões de custo e não poderá repor integralmente o aumento das despesas de produção”.
Para a entidade, o governo poderia evitar ou minimizar eventuais aumentos ao consumidor se estendesse à indústria farmacêutica o mesmo benefício da desoneração fiscal que concedeu a outros setores. “Na média ponderada, o reajuste autorizado pelo governo é de 3,52%, ante um aumento médio dos custos de produção das empresas de 13% a 18% no ano passado, principalmente com pessoal, insumos e matérias-primas. No período de 2006 a 2013, o reajuste de remédios ficou em 35,76% na média.”
Fonte: O Dia - 28/03/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário