Dívidas com bancos podem ser renegociadas
por Marielly Campos
Na hora de quitar as dívidas, priorize o cartão de crédito e o cheque especial As dívidas em atraso no país cresceram 19,1%, no primeiro semestre deste ano, se comparadas às de igual período do ano passado, segundo levantamento do indicador Serasa Experian de Inadimplência, divulgada no início de julho. A pesquisa aponta ainda que as maiores dificuldades de pagamento ocorreram com as dívidas bancárias, com alta de 22,1%. Levando em consideração que os índices estão em alta, ainda é possível ter esperanças de sair dessa lista? É possível negociar?
Segundo o economista Marcos Eduardo de Oliveira, professor de economia da FAC-FITO e do UNIFIEO, pessoas que têm dívidas com bancos e pagam altas taxas de juros podem e devem tentar renegociar. “Ao demonstrar esse interesse é possível conseguir, de imediato, um bom desconto”, explica.
Para quem tem dívidas de diferentes modalidades, como cartão de crédito, empréstimos, cheque especial etc, o economista aconselha começar pelo cartão de crédito e cheque especial, que costumam ter juros mais elevados. “Contrair dívida pelo uso dessas duas modalidades de crédito costuma virar aquela conhecida ‘bola de neve’. Começa baixa e, em pouco tempo, se transforma numa ‘montanha’ impagável”, diz.
Para começar a regularizar a situação financeira, o economista explica que “a melhor forma de se livrar de uma dívida é cortar o mal pela raiz, ou seja, identificar o motivo principal que levou ao endividamento e evitar novos deslizes”. Para isso, é preciso que o inadimplente calcule o montante de juros que incidirá sobre o pagamento de cada dívida. Além disso, outra dica é começar a avaliar as dívidas: ver o que se deve, o gasto mensal e quanto se ganha no mês.
“Em geral, gastamos mais próximos de 20% dos ganhos em compras totalmente desnecessárias ou que poderiam esperar mais um tempo. A dica primordial nesse caso é controlar bem os ganhos e os gastos em uma planilha eletrônica”, diz. A partir daí, é possível começar a pagar dívidas.
Oliveira diz que, se a pessoa se encontrar diante de uma dívida elevada, com juros abusivos, pode-se recorrer à venda de alguns bens para quitá-la. “É o velho e bom ditado em ação: vão se os anéis, mas ficam os dedos.” Além disso, ele indica como opção a penhora da Caixa Econômica Federal, quando a pessoa se recuperar ela vai à instituição, retira o seu bem e paga o valor emprestado.
“Mas, a opção mais plausível ainda é trocar uma dívida elevada por uma mais ‘suave’ recorrendo, para isso, a empréstimos consignados cujos juros são bem menores. No entanto, é preciso ter cuidado para não sair de uma situação complicada e entrar em outra”, aconselha o professor. Por isso, ele recomenda que, antes de tomar dinheiro emprestado, é necessário saber o valor das parcelas a serem pagas e se elas cabem no orçamento mensal, para não se perder novamente no controle entre receitas e despesas.
Por fim, o professor recomenda que, o ideal é ter cautela. “Devemos ter ciência que o consumo consome o consumidor. Em outras palavras, é necessário ter prudência e moderação antes de gastar”, finaliza o especialista. Fonte: Band.com.br - 30/07/2012
Segundo o economista Marcos Eduardo de Oliveira, professor de economia da FAC-FITO e do UNIFIEO, pessoas que têm dívidas com bancos e pagam altas taxas de juros podem e devem tentar renegociar. “Ao demonstrar esse interesse é possível conseguir, de imediato, um bom desconto”, explica.
Para quem tem dívidas de diferentes modalidades, como cartão de crédito, empréstimos, cheque especial etc, o economista aconselha começar pelo cartão de crédito e cheque especial, que costumam ter juros mais elevados. “Contrair dívida pelo uso dessas duas modalidades de crédito costuma virar aquela conhecida ‘bola de neve’. Começa baixa e, em pouco tempo, se transforma numa ‘montanha’ impagável”, diz.
Para começar a regularizar a situação financeira, o economista explica que “a melhor forma de se livrar de uma dívida é cortar o mal pela raiz, ou seja, identificar o motivo principal que levou ao endividamento e evitar novos deslizes”. Para isso, é preciso que o inadimplente calcule o montante de juros que incidirá sobre o pagamento de cada dívida. Além disso, outra dica é começar a avaliar as dívidas: ver o que se deve, o gasto mensal e quanto se ganha no mês.
“Em geral, gastamos mais próximos de 20% dos ganhos em compras totalmente desnecessárias ou que poderiam esperar mais um tempo. A dica primordial nesse caso é controlar bem os ganhos e os gastos em uma planilha eletrônica”, diz. A partir daí, é possível começar a pagar dívidas.
Oliveira diz que, se a pessoa se encontrar diante de uma dívida elevada, com juros abusivos, pode-se recorrer à venda de alguns bens para quitá-la. “É o velho e bom ditado em ação: vão se os anéis, mas ficam os dedos.” Além disso, ele indica como opção a penhora da Caixa Econômica Federal, quando a pessoa se recuperar ela vai à instituição, retira o seu bem e paga o valor emprestado.
“Mas, a opção mais plausível ainda é trocar uma dívida elevada por uma mais ‘suave’ recorrendo, para isso, a empréstimos consignados cujos juros são bem menores. No entanto, é preciso ter cuidado para não sair de uma situação complicada e entrar em outra”, aconselha o professor. Por isso, ele recomenda que, antes de tomar dinheiro emprestado, é necessário saber o valor das parcelas a serem pagas e se elas cabem no orçamento mensal, para não se perder novamente no controle entre receitas e despesas.
Por fim, o professor recomenda que, o ideal é ter cautela. “Devemos ter ciência que o consumo consome o consumidor. Em outras palavras, é necessário ter prudência e moderação antes de gastar”, finaliza o especialista. Fonte: Band.com.br - 30/07/2012
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