Se o benefício tivesse sido corrigido pelo IGP-DI durante os 13 anos, eles seriam 12,6% maiores do que o que é pago hoje
É comum ouvir, ao conversar com algum aposentado, que ao dar entrada no benefício do INSS ele se aposentou com oito salários-mínimos, por exemplo e, hoje, ganha o equivalente a apenas quatro, ou seja, a metade. Mas, por que isso ocorre? Porque o governo federal estabelece formas diferentes de correção para o piso, que equivale ao salário-mínimo, e para quantias acima, que podem chegar ao teto.
Hoje, a Previdência Social reajusta o menor valor de aposentadoria com o mesmo método usado para corrigir o salário-mínimo, pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) mais o PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos atrás - o intuito é dar ganho real, ou seja, acima da inflação, para quem recebe o piso. Neste ano, a correção aplicada foi de 9%.
Para rendimentos acima do piso, porém, o reajuste é feito apenas pelo INPC, que mede a variação do custo de vida das famílias que ganham entre um e cinco salários mínimos, e alcançou 6,2% neste ano.
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