Remédios estão 35% mais baratos
Estudo da Anvisa revela que os preços
dos medicamentos são os menores desde 2004
Rio - Por pressão da Anvisa, os preços de remédios caíram 35% em oito anos. É o que revela estudo da agência reguladora, atribuindo à política de preços adotada pelo país. É que antes de colocar um medicamento no mercado, as indústrias farmacêuticas precisam decidir o preço máximo do produto, tarefa que deve ser realizada em conjunto com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), vinculado à agência.
Estudo da CMED aponta que, desde que a atual regra de preços entrou em vigor, em 2004, os valores autorizados foram, em média, 35% menores do que os pretendidos pelas companhias. “É absolutamente natural que isso aconteça. O problema nesse caso, não é a legislação, mas a execução. Como costuma acontecer no setor, as dificuldades de execução atrapalham a criação de um ambiente que incentive a inovação", diz Antônio Britto, presidente da Interfarma, entidade que reúne as empresas do setor.
De acordo com o estudo, apenas 7% dos produtos cadastrados na categoria I — que reúne medicamentos com maior grau de inovação — foram aprovados sem restrições pela Anvisa. Na lista,estão medicamentos desenvolvidos por gigantes como Pfizer, Roche e Bayer.
Para Gabrielle Troncoso, da Anvisa, a diferença entre os valores pretendidos e os aprovados ainda são grandes, mas a tendência é que a indústria se adeque cada vez mais à regulação de preços.
Fonte: O Dia Online - 16/01/2013
Rio - Por pressão da Anvisa, os preços de remédios caíram 35% em oito anos. É o que revela estudo da agência reguladora, atribuindo à política de preços adotada pelo país. É que antes de colocar um medicamento no mercado, as indústrias farmacêuticas precisam decidir o preço máximo do produto, tarefa que deve ser realizada em conjunto com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), vinculado à agência.
Estudo da CMED aponta que, desde que a atual regra de preços entrou em vigor, em 2004, os valores autorizados foram, em média, 35% menores do que os pretendidos pelas companhias. “É absolutamente natural que isso aconteça. O problema nesse caso, não é a legislação, mas a execução. Como costuma acontecer no setor, as dificuldades de execução atrapalham a criação de um ambiente que incentive a inovação", diz Antônio Britto, presidente da Interfarma, entidade que reúne as empresas do setor.
De acordo com o estudo, apenas 7% dos produtos cadastrados na categoria I — que reúne medicamentos com maior grau de inovação — foram aprovados sem restrições pela Anvisa. Na lista,estão medicamentos desenvolvidos por gigantes como Pfizer, Roche e Bayer.
Para Gabrielle Troncoso, da Anvisa, a diferença entre os valores pretendidos e os aprovados ainda são grandes, mas a tendência é que a indústria se adeque cada vez mais à regulação de preços.
Fonte: O Dia Online - 16/01/2013
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