Investigação de pensões - Carta aos beneficiários
Ao receber carta, procure o posto da Previdência
INSS convoca pensionistas, aposentados e trabalhadores para comprovarem que benefícios não são irregulares. Saiba como proceder se a correspondência chegar
Se você receber uma carta do INSS informando sobre redução de vencimentos ou cobrando repasses feitos irregularmente, como a que a pensionista Maria de Lourdes Balocco recebeu dia 13, deve se apresentar o quanto antes à agência no endereço indicado. Técnica, a carta mais assusta que esclarece.
"O INSS, após a avaliação de que trata o Art. 11 da Lei 10.666, identificou erro na concessão do benefício no que se refere ao valor da Renda Mensal Inicial que não observou o disposto no art. 33 da Lei 8.213/91", informa o instituto na carta, citando regras desconhecidas pela maioria dos segurados.
"Desta forma, comunicamos que o benefício será revisto para adequação do seu valor ao dispositivo legal acima citado, o que acarretará a redução da Renda Mensal Inicial e da Renda Mensal Atual, bem como a cobrança dos valores recebidos indevidamente", completa o INSS.
A correspondência, segundo informou o instituto, é uma oportunidade de defesa do segurado, que terá 10 dias para se explicar porque conta com benefício superior ao teto previdenciário. Só na Gerência Centro do Rio, são investigados 13 mil pensões, aposentadorias e auxílios sob suspeita. O pente- fino será feito até 31 de dezembro e segue ordem do Tribunal de Contas da União (TCU).
O segurado precisa reunir documentos que comprovem que não recebeu o benefício de má fé. Se não, terá o provento suspenso. "Se for erro de cálculo pode acontecer de o INSS não cobrar a diferença. Mas, se comprovado fraude, é dever o INSS cobrar", avalia o advogado Reginaldo Mathias, que preparou o modelo de petição ao lado para ser levado pelos segurados na defesa.
Dois anos após defesa, nova carta
O INSS admitiu que houve falha no processamento da defesa da pensionista Maria de Lourdes Balocco, feita em 2010 na agência de Copacabana. A Divisão de Recursos da Gerência Centro constatou que não tinha registros da defesa ou recurso da segurada no sistema e que, por isso, ela recebeu novamente a carta.
"Meu marido ganhou uma revisão na Justiça e agora o INSS considera que não tenho direito ao benefício herdado dele. Não obtive a pensão de má fé. Como vou viver com menos?", desabafa Maria de Lourdes. (O Dia)
Ao receber carta, procure o posto da Previdência
INSS convoca pensionistas, aposentados e trabalhadores para comprovarem que benefícios não são irregulares. Saiba como proceder se a correspondência chegar
Se você receber uma carta do INSS informando sobre redução de vencimentos ou cobrando repasses feitos irregularmente, como a que a pensionista Maria de Lourdes Balocco recebeu dia 13, deve se apresentar o quanto antes à agência no endereço indicado. Técnica, a carta mais assusta que esclarece.
"O INSS, após a avaliação de que trata o Art. 11 da Lei 10.666, identificou erro na concessão do benefício no que se refere ao valor da Renda Mensal Inicial que não observou o disposto no art. 33 da Lei 8.213/91", informa o instituto na carta, citando regras desconhecidas pela maioria dos segurados.
"Desta forma, comunicamos que o benefício será revisto para adequação do seu valor ao dispositivo legal acima citado, o que acarretará a redução da Renda Mensal Inicial e da Renda Mensal Atual, bem como a cobrança dos valores recebidos indevidamente", completa o INSS.
A correspondência, segundo informou o instituto, é uma oportunidade de defesa do segurado, que terá 10 dias para se explicar porque conta com benefício superior ao teto previdenciário. Só na Gerência Centro do Rio, são investigados 13 mil pensões, aposentadorias e auxílios sob suspeita. O pente- fino será feito até 31 de dezembro e segue ordem do Tribunal de Contas da União (TCU).
O segurado precisa reunir documentos que comprovem que não recebeu o benefício de má fé. Se não, terá o provento suspenso. "Se for erro de cálculo pode acontecer de o INSS não cobrar a diferença. Mas, se comprovado fraude, é dever o INSS cobrar", avalia o advogado Reginaldo Mathias, que preparou o modelo de petição ao lado para ser levado pelos segurados na defesa.
Dois anos após defesa, nova carta
O INSS admitiu que houve falha no processamento da defesa da pensionista Maria de Lourdes Balocco, feita em 2010 na agência de Copacabana. A Divisão de Recursos da Gerência Centro constatou que não tinha registros da defesa ou recurso da segurada no sistema e que, por isso, ela recebeu novamente a carta.
"Meu marido ganhou uma revisão na Justiça e agora o INSS considera que não tenho direito ao benefício herdado dele. Não obtive a pensão de má fé. Como vou viver com menos?", desabafa Maria de Lourdes. (O Dia)
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