Maioria esquece de deduzir do IR contribuições ao PGBL
Os Planos Geradores de Benefício Livres, os PGBLs, são oferecidos pelos bancos e seguradoras como um alternativa que permite abater até 12% da renda bruta anual na declaração do Imposto de Renda. Mas, na prática, muita gente não está aproveitando esse benefício fiscal na hora de prestar contas ao Leão da Receita Federal. Uma pesquisa feita pela Icatu Seguros mostrou que dos 59% dos clientes que declaram ter um plano de previdência privada PGBL, 45% não aproveitaram os 12% de benefício fiscal que a Receita permite. O benefício fiscal pode aumentar a restituição, se for o caso, ou reduzir o valor do imposto a ser pago no acerto de contas, já que reduz a base de cálculo do imposto.
Ou seja, quem ganha R$ 240 mil em um ano e contribuiu com R$ 28,8 mil para um PGBL pode abater esse valor da base de cálculo do imposto, que cai para R$ 211,2 mil. Em vez de pagar R$ 66 mil de Imposto de Renda, o contribuinte vai pagar R$ 58.080,00.
— O fato é que nem todo mundo compreende como funciona este benefício. Por isso, acaba não utilizando — diz Humberto Sardemberg, superintendente de marketing da Icatu Seguros.
Para ajudar o contribuinte a se planejar, a Icatu Seguros fez a seguinte simulação. Para quem tem uma renda mensal de R$ 5 mil, a contribuição mensal para o PGBL deve ser de R$ 600 mensais, para que ele obtenha o máximo do benefício fiscal de 12%. De acordo com o cálculo da Icatu, o contribuinte nessa situação terá um incentivo fiscal de R$ 148,55 por mês ou R$ 1.782,00 por ano.
— Para ter o benefício fiscal do PGBL, o contribuinte precisa fazer a declaração completa — lembra o consultor financeiro Marcelo Maron.
Ele alerta que embora a dedução do IR seja o benefício mais propagandeado pelos bancos para atrair mais clientes para o PGBL, a maior parte das pessoas compra o produto desinformada.
— Há casos, em que a pessoa já faz a declaração simplificada, e mesmo assim compra o PGBL — lembra o consultor.
O consultor lembra que numa situação em que a declaração simplificada, que tem desconto padrão de 20% (independentemente de gastos com saúde e educação, por exemplo), limitado a R$ 14.542,60, seja mais benéfica ao contribuinte que tem um PGBL, o ideal é trocar o plano de previdência privado para um Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).
— Isso porque o PGBL, no momento do saque, é tributado na íntegra, tanto o principal quanto o rendimento, já que permite deduções anuais. Já o VGBL não oferece nenhuma vantagem fiscal durante o período de contribuição, mas tem apenas o rendimento tributado quando chega a hora do saque — afirmam Maron.
O consultor lembra também que uma pessoa que tem renda anual de R$ 100 mil e contribui nesse período com R$ 20 mil só poderá abater até o limite de R$ 12 mil da base de cálculo, conforme a regra da Receita.
— Nesse caso, eu aconselho a pessoa a contribuir até o limite de R$ 12 mil no PGBL e os R$ 8 mil restantes podem ser investidos num VGBL. Assim ela tem o máximo de dedução permitida no PGBL e leva vantagem tributária no momento do saque com o VGBL — diz Maron.
Já quem tem renda de R$ 100 mil, mas só contribui com R$ 6 mil para seu PGBL durante o ano, poderá deduzir apenas 6%, metade do limite.
— Nesse caso, se a pessoa tiver condição, vale a pena aumentar a contribuição até o limite para ter o benefício da dedução na íntegra — diz o consultor. (Portal G1)
Os Planos Geradores de Benefício Livres, os PGBLs, são oferecidos pelos bancos e seguradoras como um alternativa que permite abater até 12% da renda bruta anual na declaração do Imposto de Renda. Mas, na prática, muita gente não está aproveitando esse benefício fiscal na hora de prestar contas ao Leão da Receita Federal. Uma pesquisa feita pela Icatu Seguros mostrou que dos 59% dos clientes que declaram ter um plano de previdência privada PGBL, 45% não aproveitaram os 12% de benefício fiscal que a Receita permite. O benefício fiscal pode aumentar a restituição, se for o caso, ou reduzir o valor do imposto a ser pago no acerto de contas, já que reduz a base de cálculo do imposto.
Ou seja, quem ganha R$ 240 mil em um ano e contribuiu com R$ 28,8 mil para um PGBL pode abater esse valor da base de cálculo do imposto, que cai para R$ 211,2 mil. Em vez de pagar R$ 66 mil de Imposto de Renda, o contribuinte vai pagar R$ 58.080,00.
— O fato é que nem todo mundo compreende como funciona este benefício. Por isso, acaba não utilizando — diz Humberto Sardemberg, superintendente de marketing da Icatu Seguros.
Para ajudar o contribuinte a se planejar, a Icatu Seguros fez a seguinte simulação. Para quem tem uma renda mensal de R$ 5 mil, a contribuição mensal para o PGBL deve ser de R$ 600 mensais, para que ele obtenha o máximo do benefício fiscal de 12%. De acordo com o cálculo da Icatu, o contribuinte nessa situação terá um incentivo fiscal de R$ 148,55 por mês ou R$ 1.782,00 por ano.
— Para ter o benefício fiscal do PGBL, o contribuinte precisa fazer a declaração completa — lembra o consultor financeiro Marcelo Maron.
Ele alerta que embora a dedução do IR seja o benefício mais propagandeado pelos bancos para atrair mais clientes para o PGBL, a maior parte das pessoas compra o produto desinformada.
— Há casos, em que a pessoa já faz a declaração simplificada, e mesmo assim compra o PGBL — lembra o consultor.
O consultor lembra que numa situação em que a declaração simplificada, que tem desconto padrão de 20% (independentemente de gastos com saúde e educação, por exemplo), limitado a R$ 14.542,60, seja mais benéfica ao contribuinte que tem um PGBL, o ideal é trocar o plano de previdência privado para um Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).
— Isso porque o PGBL, no momento do saque, é tributado na íntegra, tanto o principal quanto o rendimento, já que permite deduções anuais. Já o VGBL não oferece nenhuma vantagem fiscal durante o período de contribuição, mas tem apenas o rendimento tributado quando chega a hora do saque — afirmam Maron.
O consultor lembra também que uma pessoa que tem renda anual de R$ 100 mil e contribui nesse período com R$ 20 mil só poderá abater até o limite de R$ 12 mil da base de cálculo, conforme a regra da Receita.
— Nesse caso, eu aconselho a pessoa a contribuir até o limite de R$ 12 mil no PGBL e os R$ 8 mil restantes podem ser investidos num VGBL. Assim ela tem o máximo de dedução permitida no PGBL e leva vantagem tributária no momento do saque com o VGBL — diz Maron.
Já quem tem renda de R$ 100 mil, mas só contribui com R$ 6 mil para seu PGBL durante o ano, poderá deduzir apenas 6%, metade do limite.
— Nesse caso, se a pessoa tiver condição, vale a pena aumentar a contribuição até o limite para ter o benefício da dedução na íntegra — diz o consultor. (Portal G1)
Aposentados e pensionistas ainda podem contribuir para um plano PGBL? O objetivo principal seria a dedução do valor da contribuição na renda bruta na declaração completa de IR.
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