Fonte:http://odia.ig.com.br/
POR MAX LEONE 17/03/2013
Rio - Os mais de 60 milhões de aposentados e pensionistas em todo o país, entre segurados do INSS e servidores públicos, querem influenciar o cenário político nacional. O objetivo é chegar em 2014 em condições de lançar candidato à sucessão da presidenta Dilma Rousseff, disputar cadeiras na Câmara e no Senado e postos de governadores nos estados.
Para que isso possa acontecer, representantes da categoria correm com a organização do Partido dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (PAI), a fim de atender os trâmites do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo o presidente do diretório nacional, Warley Martins, o objetivo é atingir 500 mil assinaturas de apoio e garantir o registro da legenda no TSE até o meio do ano. “Já temos 200 mil assinaturas. Estamos intensificando a coleta das assinaturas”, afirma.
O dirigente informa que o PAI tem 19 diretórios estaduais organizados, inclusive no Rio, cuja a presidenta é Yedda Gaspar, também presidenta da Federação das Associações de Aposentados do Estado do Rio (Faaperj). O partido também tem representação organizada em São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, entre outros estados.
A futura legenda tem recebido apoio de parlamentares ligados a causas dos aposentados. Em seminário recente sobre a criação do partido, em Brasília, estiveram presentes no evento o senador Paulo Paim (PT-RS), os deputados federais Cleber Verde (PRB-MA) e Marçal Filho (PMDB-MS).
Legenda vai fortalecer luta da categoria no Congresso
O objetivo da criação do PAI é fortalecer cada vez mais a luta dos aposentados de todo o país. Para Warley Martins, com uma representação forte no Congresso Nacional e nos estados, a pressão para que as reivindicações sejam atendidas será maior.
O presidente nacional do partido estima que o novo partido nascerá com uma bancada bem representativa e comprometida com as caudas do aposentados. A intenção é ter representação parlamentar no maior número de estados possíveis.
“Quando estiver legalizado, convidaremos parlamentares para migrarem para o PAI. Acho que ele nascerá com 15 deputados e pelo menos três senadores”, especula o dirigente, mas sem divulgar possíveis nomes que disputariam os cargos pela nova legenda.
“Hoje as propostas só andam no Congresso conforme os acordos de lideranças. Com os nossos representantes na Câmara e no Senado poderemos equilibrar a correlação de forças. O PAI é a salvação dos aposentados”, sentencia Martins.
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