MATÉRIA AUTORIZADA A PUBLICAR POR NOSSO AMIGO SEBASTIÃO MAMÃO (EX-CONSELHEIRO FISCAL DA SISTEL) - BELO-HORIZONTE / MINAS GERAIS.
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Prezados Conselheiros,
Conforme os assuntos em destaque na Mídia Nacional, a exemplo da matéria abaixo, divulgada em O GLOBO, e lembrando o Nobel de Literatura Gabriel Garcia Márquez, que nos leva a destacar: “Quantas tragédias, grandes e pequenas, tiveram seu anúncio tão escancarado quanto ignorado?”, peço a atenção dos nossos Conselheiros:
Quando da função de Conselheiro Fiscal da Sistel, em Reunião do CF, de 28-02-2012, apresentei aos Demais Conselheiros, com aprovação de todos os membros, para que fosse levada ao Conselho Deliberativo para aprovação, a importante medida por parte da Fundação, a criação de um CANAL DE DENÚNCIAS, assim constando em Ata do CF, naquela data:
“CANAL DE DENÚNCIAS – De acordo com as melhores práticas de Governança Corporativa que a Sistel tem buscado aprimorar, a exemplo do Comitê de Riscos, recentemente constituído, o Conselho Fiscal, alinhado ao aprimoramento de gestão de controles de riscos, propõe que seja levada à aprovação pelo Conselho Deliberativo a proposta de criação de um CANAL DE DENÚNCIAS, instrumento comum nos controles internos, como os exigidos pela Lei Sarbanes-Oxley (SOX).”
Nesta oportunidade, tomo a liberdade de consultar aos prezados Conselheiros, se este importante instrumento de gestão (CANAL DE DENÚNCIAS) foi implementado pela Sistel, e ainda, se suas atividades, bem como os trabalhos do Comitê de Riscos (e suas respectivas Atas de Reuniões) tem sido apreciados pelos Conselheiros eleitos.
Nossa expectativa, como Assistido na Sistel, é que tais importantes instrumentos de gestão (benéficos à própria Entidade), se ainda não foram implantados, SEJAM colocados na Pauta das respectivas Reuniões dos Conselhos E VIABILIZADOS ATRAVÉS DOS CONSELHEIROS ELEITOS.
Agradeço, desde já, a atenção dos prezados Conselheiros.
Att.,
Sebastião Mamão
Matrícula Sistel 507660
"Lava-Jato" reforça suspeita sobre fundos de pensão
O “clube” de empreiteiras descrito por investigados nos processos decorrentes da Operação Lava-Jato não é a única consequência do aparelhamento político de estatais como a Petrobras. Os fundos de pensão de funcionários de estatais e servidores públicos, que administram juntos um patrimônio de mais de R$ 450 bilhões, são descritos como integrantes do chamado “Clube do Amém”, apelido dado por participantes e funcionários dessas entidades que encaminharam denúncias de má gestão à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal e à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão regulador do setor. As denúncias apontam o direcionamento de investimentos dessas entidades fechadas de previdência complementar para negócios suspeitos, em que geralmente dividem com outras fundações do setor público prejuízos milionários.
Investigadores da Lava-Jato já encontraram indícios de ramificações do esquema do doleiro Alberto Youssef em fundos de pensão. Em outubro, o advogado Carlos Alberto Pereira Costa, um dos principais auxiliares de Youssef, disse em depoimento que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, frequentou uma empresa em São Paulo entre 2005 e 2006 para tratar de negócios com fundos de pensão com um operador do doleiro. Carlos Alberto Costa menciona, ainda, um suposto pagamento de propina a dirigentes da Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras. A PF também encontrou e-mails em computadores de pessoas ligadas a Youssef atribuindo à influência de Vaccari a aplicação, em 2012, de R$ 73 milhões das fundações Petros e Postalis, este último dos funcionários dos Correios, na empresa Trendbank, que administra fundos de investimentos, causando prejuízos às fundações. Vaccari negou as acusações. Também em 2012, o Postalis teve prejuízo ao aplicar R$ 40 milhões num fundo no banco BNY Mellon, por meio de uma gestora de investimentos indicada a dirigentes da fundação por operadores de Youssef.
No início deste mês, em novo depoimento à Justiça, Alberto Youssef afirmou que Carlos Habib Chater, dono de postos de combustíveis em Brasília que distribuiu propinas a políticos em nome dele, também opera com outro doleiro, Fayed Traboulsi. Uma das vertentes da Lava-Jato apura possíveis relações financeiras e societárias entre Youssef e Traboulsi, investigado na Operação Miqueias, em 2013. Essa investigação da PF desvendou um esquema de lavagem de dinheiro e má gestão de recursos de entidades previdenciárias públicas envolvendo principalmente investimentos em papéis relacionados ao banco BVA, que sofreu intervenção do Banco Central em 2012 e teve a falência decretada este ano. Traboulsi foi apontado como o dono da Invista Investimentos Inteligentes, que intermediou aplicações de vários fundos de pensão, principalmente de prefeituras, no BVA.
A quebra do BVA é um dos exemplos mais recorrentes nas denúncias de participantes dos fundos de pensão sobre o direcionamento de investimentos da entidade por personagens como Traboulsi e Youssef por meio de conexões políticas. Cerca de 70 fundos de pensão investiram R$ 2,7 bilhões no BVA e perderam pelo menos R$ 500 milhões com a derrocada do banco, cujo crescimento exponencial em pouco tempo estava justamente na capacidade de atrair investimentos das entidades de previdência do setor público. A concentração de recursos dos fundos de pensão não era tão visível porque se desdobrava numa enorme teia de operações indiretas, que terminavam até em aplicações deles no capital do próprio banco.
É o caso da aplicação das fundações Serpros, dos funcionários do Serviço Federal de Processamentos de Dados, e Refer, dos empregados da Rede Ferroviária Federal no Fundo de Investimento em Participações (FIP) Patriarca — que, por sua vez, detinha 24% das ações do BVA. Após a liquidação do banco, o Serpros teve uma perda de 97% das cotas de R$ 50 milhões que havia aplicado nesse fundo. Já a Refer perdeu aproximadamente R$ 40 milhões.
Uma denúncia enviada pela Associação dos Aposentados e Pensionistas do Serpros (Aspas) e pela Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar) à Previc no ano passado sobre o caso BVA aponta “uma possível articulação entre os fundos para a realização de aplicações nem sempre de acordo com o interesse dos participantes”. As entidades estimaram que, dos R$ 146 milhões aplicados pelo Serpros no Patriarca e em outros fundos do BVA, sobraram cerca de R$ 20 milhões. E estranharam semelhanças dos investimentos como os da Refer.
Fonte: O Globo
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Prezados Conselheiros,
Conforme os assuntos em destaque na Mídia Nacional, a exemplo da matéria abaixo, divulgada em O GLOBO, e lembrando o Nobel de Literatura Gabriel Garcia Márquez, que nos leva a destacar: “Quantas tragédias, grandes e pequenas, tiveram seu anúncio tão escancarado quanto ignorado?”, peço a atenção dos nossos Conselheiros:
Quando da função de Conselheiro Fiscal da Sistel, em Reunião do CF, de 28-02-2012, apresentei aos Demais Conselheiros, com aprovação de todos os membros, para que fosse levada ao Conselho Deliberativo para aprovação, a importante medida por parte da Fundação, a criação de um CANAL DE DENÚNCIAS, assim constando em Ata do CF, naquela data:
“CANAL DE DENÚNCIAS – De acordo com as melhores práticas de Governança Corporativa que a Sistel tem buscado aprimorar, a exemplo do Comitê de Riscos, recentemente constituído, o Conselho Fiscal, alinhado ao aprimoramento de gestão de controles de riscos, propõe que seja levada à aprovação pelo Conselho Deliberativo a proposta de criação de um CANAL DE DENÚNCIAS, instrumento comum nos controles internos, como os exigidos pela Lei Sarbanes-Oxley (SOX).”
Nesta oportunidade, tomo a liberdade de consultar aos prezados Conselheiros, se este importante instrumento de gestão (CANAL DE DENÚNCIAS) foi implementado pela Sistel, e ainda, se suas atividades, bem como os trabalhos do Comitê de Riscos (e suas respectivas Atas de Reuniões) tem sido apreciados pelos Conselheiros eleitos.
Nossa expectativa, como Assistido na Sistel, é que tais importantes instrumentos de gestão (benéficos à própria Entidade), se ainda não foram implantados, SEJAM colocados na Pauta das respectivas Reuniões dos Conselhos E VIABILIZADOS ATRAVÉS DOS CONSELHEIROS ELEITOS.
Agradeço, desde já, a atenção dos prezados Conselheiros.
Att.,
Sebastião Mamão
Matrícula Sistel 507660
"Lava-Jato" reforça suspeita sobre fundos de pensão
O “clube” de empreiteiras descrito por investigados nos processos decorrentes da Operação Lava-Jato não é a única consequência do aparelhamento político de estatais como a Petrobras. Os fundos de pensão de funcionários de estatais e servidores públicos, que administram juntos um patrimônio de mais de R$ 450 bilhões, são descritos como integrantes do chamado “Clube do Amém”, apelido dado por participantes e funcionários dessas entidades que encaminharam denúncias de má gestão à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal e à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão regulador do setor. As denúncias apontam o direcionamento de investimentos dessas entidades fechadas de previdência complementar para negócios suspeitos, em que geralmente dividem com outras fundações do setor público prejuízos milionários.
Investigadores da Lava-Jato já encontraram indícios de ramificações do esquema do doleiro Alberto Youssef em fundos de pensão. Em outubro, o advogado Carlos Alberto Pereira Costa, um dos principais auxiliares de Youssef, disse em depoimento que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, frequentou uma empresa em São Paulo entre 2005 e 2006 para tratar de negócios com fundos de pensão com um operador do doleiro. Carlos Alberto Costa menciona, ainda, um suposto pagamento de propina a dirigentes da Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras. A PF também encontrou e-mails em computadores de pessoas ligadas a Youssef atribuindo à influência de Vaccari a aplicação, em 2012, de R$ 73 milhões das fundações Petros e Postalis, este último dos funcionários dos Correios, na empresa Trendbank, que administra fundos de investimentos, causando prejuízos às fundações. Vaccari negou as acusações. Também em 2012, o Postalis teve prejuízo ao aplicar R$ 40 milhões num fundo no banco BNY Mellon, por meio de uma gestora de investimentos indicada a dirigentes da fundação por operadores de Youssef.
No início deste mês, em novo depoimento à Justiça, Alberto Youssef afirmou que Carlos Habib Chater, dono de postos de combustíveis em Brasília que distribuiu propinas a políticos em nome dele, também opera com outro doleiro, Fayed Traboulsi. Uma das vertentes da Lava-Jato apura possíveis relações financeiras e societárias entre Youssef e Traboulsi, investigado na Operação Miqueias, em 2013. Essa investigação da PF desvendou um esquema de lavagem de dinheiro e má gestão de recursos de entidades previdenciárias públicas envolvendo principalmente investimentos em papéis relacionados ao banco BVA, que sofreu intervenção do Banco Central em 2012 e teve a falência decretada este ano. Traboulsi foi apontado como o dono da Invista Investimentos Inteligentes, que intermediou aplicações de vários fundos de pensão, principalmente de prefeituras, no BVA.
A quebra do BVA é um dos exemplos mais recorrentes nas denúncias de participantes dos fundos de pensão sobre o direcionamento de investimentos da entidade por personagens como Traboulsi e Youssef por meio de conexões políticas. Cerca de 70 fundos de pensão investiram R$ 2,7 bilhões no BVA e perderam pelo menos R$ 500 milhões com a derrocada do banco, cujo crescimento exponencial em pouco tempo estava justamente na capacidade de atrair investimentos das entidades de previdência do setor público. A concentração de recursos dos fundos de pensão não era tão visível porque se desdobrava numa enorme teia de operações indiretas, que terminavam até em aplicações deles no capital do próprio banco.
É o caso da aplicação das fundações Serpros, dos funcionários do Serviço Federal de Processamentos de Dados, e Refer, dos empregados da Rede Ferroviária Federal no Fundo de Investimento em Participações (FIP) Patriarca — que, por sua vez, detinha 24% das ações do BVA. Após a liquidação do banco, o Serpros teve uma perda de 97% das cotas de R$ 50 milhões que havia aplicado nesse fundo. Já a Refer perdeu aproximadamente R$ 40 milhões.
Uma denúncia enviada pela Associação dos Aposentados e Pensionistas do Serpros (Aspas) e pela Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar) à Previc no ano passado sobre o caso BVA aponta “uma possível articulação entre os fundos para a realização de aplicações nem sempre de acordo com o interesse dos participantes”. As entidades estimaram que, dos R$ 146 milhões aplicados pelo Serpros no Patriarca e em outros fundos do BVA, sobraram cerca de R$ 20 milhões. E estranharam semelhanças dos investimentos como os da Refer.
Fonte: O Globo